terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Visita do doshu Moriteru ao Brasil

Nesta eu estava presente. Foi em junho de 2006, mais precisamente nos dias 15(RJ para jantar), 16, 17 e 18(SP - Seminário). O doshu veio acompanhado de alguém que não lembro o nome. O evento acontece no auditório do Colégio São Luis, perto da paulista.

Participaram mais de 1900 pessoas nos 3 dias de seminário. O doshu apresentou técnicas básicas. O melhor dia foi na sexta, não tinha muita gente e o espaço sobrava para podermos treinar.

No final ele tirou fotos com cada um dos grupos presentes, desde que você tivesse se inscrito com antecedência e fossem mais do que 15 pessoas, o que achei ridículo, mas a típica super exagerada "organização" paulista. Pra piorar ainda colocaram "seguranças" do Instituto Takemussu seguindo o doshu em todos os lugares impedindo que outros se aproximassem, como se fosse adiantar algo.

Ainda antes do início do seminário teve uma falação interminável de políticos e etc.

Um fato engraçado foi no último dia, quando foram tira a foto geral e sensei Bull querendo organizar falou "1, 2..." e um gaiato lá atrás gritou "3".

Um fato curioso é que o último dia coincidiu com a Gay Parade de Sampa. Dizem que o doshu se esbaldou lá na hora do almoço. Não sei, não vi.

Mas no final foi uma boa experiência.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Visita ao Brasil do Doshu Kishomaru

O Brasil já recebeu a visita do doshu por 3 vezes, sendo duas vezes Kishomaru Ueshiba e uma vez Moriteru Ueshiba, filho e neto de O'Sensei, respectivamente.

Kishomaru Ueshiba esteve pela primeira vez em terras brasilieiras em setembro de 1978 passando por São Paulo e Rio de Janeiro contado ainda com a presença dos sensei Yamaguchi e Shidata, que o acompanharam. Neste ano celebrava-se o 70º aniversário da imigração japonesa ao Brasil. A segunda vez foi em 1990.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Aikido no Rio

Muito se discute sobre quem introduziu o aikido no Brasil. Mas vamos deixar de lado essa discussão e vamos tratar de um ponto pacífico, o início do aikido no Rio.

Em 1963 o sensei Teruo Nakatani desembarca no porto do Rio vindo do Japão. O texto a seguir retirei do site www.aizen.org:

"Nakatani, formado pela Universidade Meiji, em Administração, praticava na Hombu dojo e já chegou aqui faixa preta 1o. Dan de Aikido, além de 1o dan em karate, foi aluno de O-sensei e companheiro de Yamada-sensei e Tamura-sensei na Academia Central em Tókio.

Após uma passagem efêmera em um pequeno dojo na área portuária, começa, realmente, no Dojo de Judô do prof. George Mehdi, instalado em Ipanema.


Entre os judokas que lá praticavam estava J.R.Martins - que viria a ser o introdutor do Aikido em Brasília.

Martins com a ajuda do secretário da Associação de Faixas Pretas do Rio, sr. Almeida, conseguem espaço e horários na Academia do Mestre Nagashima( na Praça da Bandeira) para o prof. Nakatani ensinar Aikido, as seg/qua/sex das 21:00 as 22:00. Este local é o primeiro local da pratica do Aikido no Rio de forma regular. Os primeiros faixas-pretas de Aikido no Rio de Janeiro, foram J.M. Ribamar Martins, Mark Berler, Eduardo Adler, Carlos Infante, Oswaldo Simon(O Guru), Otavio Oliveira, Luis Augusto Paraguassu, Pedro Gavião, Sinati, Getulio, Waldemar e depois George Prettyman são dessa época dourada.

O crescimento do numero de alunos faz com que Nakatani, em 1969, mude para R.Barata Ribeiro no. 810 , sobreloja e depois 2o. andar – Copacabana que acabou se transformando na Associação Carioca de Aikido. Havia um Segundo local de pratica de Aikido, no Rio, no clube Caiçara( Lagoa) onde as aulas eram dadas pelo Guru, primeiro faixa preta de Nakatani.

Em 15 de julho de 1971, ingressa no dojo de Copacabana, um praticante que terá importante influencia na continuidade do Aikido Carioca, é o empresário Adélio Andrade, português de Douro Litoral, na época com 28 anos, trabalhador, inteligente, hábil administrador, vai suprir a lacuna da ausência de Nakatani gerada por suas atividades empresariais e tornar-se um expoente no Aikido do Rio de Janeiro.

Nakatani, de 1963 ate 1973 torna-se figura lendária, é figura de manchete em jornal ao prender assaltantes na Ladeira San Roman, aparece em documentários, noticias da semana sobre esportes, aparece como coadjuvante em filmes nacionais da época, como o Diamante Cor de Rosa de Roberto Carlos."

Caso você tenha alguma informação a acrescentar. Entre em contato.